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Vitória ES,16/05/2025

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Alunos de medicina ficam pelados e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino em campeonato universitário em SP

Vídeo de abril com estudantes da Universidade Santo Amaro começou a viralizar neste fim de semana; não há registro de BO. Instituição de ensino não se manifestou sobre o episódio.

G1
Alunos de medicina ficam pelados e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino em campeonato universitário em SP


Estudantes do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa)
ficaram pelados e simularam uma masturbação durante um jogo de vôlei
feminino de um campeonato universitário.


Nas redes sociais, os vídeos foram compartilhados afirmando que os
estudantes simularam uma masturbação coletiva no campeonato Intermed,
que ocorreu no último final de semana.

Segundo apurado pelo g1,
entretanto, o caso ocorreu em abril, no torneio Calo 2023, em São
Carlos, no interior do estado, mas ganhou repercussão neste domingo
(17), após um vídeo de repúdio ao ato viralizar nas redes sociais.


Os alunos fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na
plateia. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei feminino
jogava contra a Universidade São Camilo. Nas imagens, eles aparecem
encostando nas próprias partes íntimas.

Em nota, a Universidade São Camilo confirmou que o episódio aconteceu durante um campeonato no interior do estado, em abril.

"O Centro Universitário São Camilo informa que nossa Atlética do curso
de Medicina não participa do Intermed. Porém, em abril deste ano
participou de outro evento esportivo chamado Calomed, quando nossas
alunas disputaram um jogo contra a equipe da Unisa. Os alunos da Unisa,
saindo vitoriosos, segundo relatos coletados, comemoraram correndo
desnudos pela quadra. Não foi registrada, naquele momento, nenhuma
observação por parte das nossas alunas referente à importunação sexual. O
Centro Universitário São Camilo apoia todos os nossos alunos e não
compactua com quaisquer atos que possam atentar contra o pudor e os bons
costumes."


O Centro Universitário São Camilo alegou ainda que o caso pode ser
enquadrado como atentado ao pudor, crime de notificação individual, mas
que nenhuma aluna da faculdade registrou a ocorrência.

Já a Universidade Santo Amaro, procurada desde o último domingo pela reportagem, não se manifestou.


Em nota, o Centro Acadêmico de medicina da Unisa informou "repudiar as
atitudes demonstradas nos vídeos que estão circulando nas mídias sociais
a respeito de competições anteriores. Nós não compactuamos com atitudes
que ofendam, humilhem e constranjam qualquer pessoa. É notório que tais
feitos são um retrocesso para uma universidade moldada através de lutas
e reivindicações de seus discentes, e que também se dedica para que seu
nome seja respeitado e reconhecido. Dessa forma, queremos que a
Medicina Santo Amaro seja lembrada pelas suas qualidades e proezas, e
não por tais feitos que, veementemente, não representam nossa querida
casa".

Após a repercussão, a União Nacional dos Estudantes divulgou nota pedindo a responsabilização dos estudantes envolvidos.

O Ministério das Mulheres também se pronunciou sobre o caso nesta segunda (18).


"Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que
exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero.
Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser
normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei. Em parceria
com o @min_educacao, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso
de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação
das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as
universidades sejam espaços seguros, livres de violência."





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